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Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano* - Terceira Parte

E eis-me agora num momento de lucidez, entre o meu cérebro e o meu corpo, trucidado entre ambos. Neste momento, poderia passar impreterível e indiferentemente por louco como qualquer outro transeunte, habitante radicado da cidade ou em trânsito passageiro pela urbe majestosamente sobranceira ao mar. E por maioria de razão poderia chamar louco a qualquer tribuno de ocasião que, vociferante, se dispusesse a perorar e a fazer ousadas proclamações sobre verdades super-evidentes, ou, de outro modo, excessivamente evidenciadas por demasiadamente, ainda que em modo cauteloso, recolhidas nas...

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano* - Segunda Parte

Na verdade, a neutralização política dos partidos políticos adversários e /ou opositores do PAIGC significou a instauração de facto de um regime de autoritarismo revolucionário de partido único socializante, ainda antes de encetado o período de transição para a independência política de Cabo Verde. Muitos dos novos encarcerados no Tarrafal, é certo que em “regime livre de recreio”, seriam libertados pouco depois em razão da inexistência de provas consistentes para sustentar as suspeitas e as acusações contra os mesmos. Outros seriam libertados ainda antes da...

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano* - Primeira Parte

...o conceito/expressão “melhores filhos dos povos das nossas terras africanas da Guiné e de Cabo Verde” tem em Amílcar Cabral um alto sentido ético e uma elevada conotação moral, roçando quase uma presumida e aristocratizante superioridade moral (também ela presunçosa? Podemos perguntar-nos com toda a legitimidade, mas essa mesma adjectivação seria dificilmente aceitável no âmbito da interpretação da obra de Amílcar Cabral, na qual as questões morais, não somente as mais corriqueiras relativas aos comuns e anónimos militantes da causa da emancipação nacional e social...

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde - Sétima Parte

Na altura da mudança dos símbolos nacionais da República de Cabo Verde, a ambiência política em Cabo Verde caracterizava-se por um profundo e histérico revanchismo histórico, primordialmente induzido e atiçado pelos sectores mais descontentes e ressabiados com as condições histórico-sociológicas e político-ideológicas nas quais houve lugar à irrupção do povo caboverdiano no cenário político internacional. Esse mesmo histerismo e revanchismo histórico pode ser ilustrado, por exemplo, na desqualificação como “combatentes do mato” dos dirigentes e responsáveis do...

Álcool, festa e matança!

O Governo liderado por José Ulisses Correia é o sinônimo do Estado falhado que é Cabo Verde em termos da segurança pública, a promessa da campanha de policiamento de proximidade acontece ocasionalmente, quando devia ser uma prática diária com os agentes da polícia a trabalharem no terreno, no entanto, sob as ordens do Primeiro-ministro, estão todos deitados nos quartéis à espera das chamadas telefónicas aflitas dos cidadãos; Ou seja, uma polícia reativa, que aparece depois de o cidadão ser executado dentro da própria casa, ou que aparece depois da mão do cidadão ficar no...

Assim vai a nossa Democracia e a Governação de nova vaga

Este país que é considerado bem governado, não consegue garantir a segurança da sua população. Os crimes passaram a ser pouco divulgados, para não prejudicar o turismo e a imagem do país. No entanto, até 2016, havia plantão de serviço na porta das urgências dos hospitais que passavam as notícias de feridos e mortes, na hora, e a conferência de imprensa era diária, por parte da oposição que criticava severamente a situação. Mudam-se os tempos, os protagonistas e as vontades! Quando o Superintendente de uma instituição como a Igreja Nazareno, vem à comunicação social...

“Estou firme e concentrado, ninguém me desvia do meu trabalho”, avisa Presidente da Assembleia Nacional

O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, disse hoje no parlamento estar “firme e concentrado” na sua função e que ninguém o desvia do seu trabalho, de prestar uma boa presidência à Casa Parlamentar, “doa a quem doer”.